quinta-feira, 1 de agosto de 2013

MUSCULAÇÃO NA MELHOR IDADE

 

Introdução
    Diante das atuais pesquisas verifica-se que o Brasil passa por um processo de rápido envelhecimento populacional. Estimativas apontam que, neste século o Brasil será o sexto maior em número de idosos. Constata-se também que a atividade física regular torna o idoso mais dinâmico, diminuindo assim a incidência de doenças, oferecendo melhor qualidade de vida e auto-estima. Sendo assim, a musculação é recomendada para o idoso a fim de manter e/ou aumentar sua força muscular, melhorando o desempenho nas atividades cotidianas.
    Logo, está pesquisa de revisão bibliográfica tem o objetivo de analisar a importância da musculação para a terceira idade, bem como, destacar seus benefícios para esta população.
    Para o idoso participar de alguma atividade física é necessário um estímulo motivacional para que a prática se torne um hábito comum de seu dia a dia. Observa-se que os idosos estão procurando ter um estilo de vida ativo com a prática de atividade física regular, pois ela proporciona uma melhor aptidão física.

                                          


Estudos recentes apontam que hoje aproximadamente 70% das pessoas acima de 60 anos no Brasil ainda são sedentárias. Esta estatística é assustadora se considerarmos as conseqüências do sedentarismo, que variam desde o risco de infarto do miocárdio até acidentes vasculares e o câncer. Isto se agrava nas pessoas de terceira idade, pois nesta fase o organismo já não é mais como antes, seus corpos não são mais tão flexíveis e seus movimentos não são mais tão ágeis.
    Atualmente, a musculação é uma atividade indicada para os idosos, pois sabe-se que o treinamento com pesos é eficaz na prevenção e tratamento de doenças como a osteoporose, obesidade, hipertensão arterial e diabetes, e tem como objetivo aumentar a massa muscular, densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado à força, melhorando as condições funcionais do aluno, fazendo com que ele realize os esforços da vida diária com mais segurança, disposição, facilidade e sem a dependência de terceiros.
    Os benefícios apresentados podem ser fisiológicos como o controle dos níveis de glicose, maior capacidade aeróbia, maior flexibilidade e equilíbrio; podem ser psicológicos, como relaxamento, redução na ansiedade e melhor saúde e diminuição no risco de depressão e por fim, os benefícios sociais, indivíduos mais seguros e mais integrados com a comunidade e funções sociais preservadas.
    Nesse sentido, nós profissionais de Educação Física, devemos conhecer esse público e suas expectativas em relação à prática da atividade física, para desenvolvermos uma atividade segura e de boa qualidade.
Terceira idade e o processo de envelhecimento
    A população de idosos brasileiros com mais de 60 anos, de acordo Camarano et al. (2002) vem aumentando consideravelmente devido à influência da redução da taxa de fecundidade associada aos avanços da tecnologia na área da medicina, contribuindo significativamente com a diminuição da taxa de mortalidade. Sendo assim, a expectativa de vida tem se elevado no decorrer dos anos.
    No Brasil, de acordo com registros de Okuma et al., (2002), em 1940 os idosos representavam 4% do total da população, no ano de 2000 a expectativa cresceu para 9%, estimando-se em cerca de 15 milhões de habitantes com mais de 60 anos e em 2020, acredita-se que esta população esteja em torno de 15% da população de brasileiros.
    Com o processo natural de envelhecimento, diversas transformações são facilmente percebidas, como perda de peso, redução da massa corpórea magra, cabelos grisalhos, pele enrugada, etc. Estes fatores, segundo, Papaléo Netto (2005), é o reflexo de um somatório de alterações que ocorrerão mais rápidas ou mais lentamente em cada um de nós.
    Assim, com o decorrer da idade os idosos sofrem um débito funcional em relação ao seu organismo causando alterações nos tecidos, enzimas, moléculas e células, isto ocorrerá ao longo de toda sua vida. Além desses fatores, hábitos de vida inadequados podem ocasionar mais facilmente, várias patologias físicas e psíquicas.
    Cabe a nós, profissionais de Educação Física, usarmos da nossa profissão com competência, como um dos meios de minimizar e prevenir esse processo, tornando os indivíduos/idosos mais saudáveis, mais aptos, bem dispostos, independentes, reintegrados na sociedade, com melhores condições de vida e, conseqüentemente valorizando-se e sendo valorizado.
    Santos (2000), citado por Mazo, Lopes e Benedetti (2001) registram que a maioria dos especialistas da área de atividade física ligada ao idoso utiliza a idade cronológica de 60 anos como base para seus estudos, a qual muitas vezes não corresponde a idade biológica do indivíduo, uma vez que outras condições podem influenciar diretamente sobre cada um de nós, mostrando que o envelhecimento acontece individualmente, de acordo com as características físicas, funcionais, mentais e de saúde de cada indivíduo.
    A conseqüência natural do envelhecimento, de acordo com os autores, é um processo biológico onde os órgãos envelhecem com mais rapidez, mas outros fatores também interferem, no entanto, de forma diferente de um indivíduo para outro.
    Os autores classificam o envelhecimento em: envelhecimento social, que ocorre de acordo com a cultura do indivíduo; o envelhecimento intelectual que se caracteriza em falhas na memória, concentração e falta de atenção, e o envelhecimento funcional, compreendido quando o individuo necessita de outras pessoas para realizar suas atividades.
    De acordo com Meirelles (1999), o processo de envelhecimento se inicia a partir da sua concepção, sendo assim, o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo onde surgem modificações tanto morfológicas como funcionais, bioquímicas e psicológicas, que determinam a progressiva perda da capacidade de adaptação ao meio ambiente, ocasionando uma maior incidência de processos patológicos.
    Logo, a prática da musculação proporcionará ao idoso uma diminuição ou retardamento dos problemas ligados à saúde, contribuindo para um envelhecimento saudável, melhorando também a sua auto-estima.
    Meirelles (1999), afirma que no processo de envelhecimento há uma maior predisposição a doenças e incapacidades, porém a pratica de atividade física promove o retardamento do processo de envelhecimento, possibilitando a normalização da vida do idoso e afastando os fatores de risco comuns na terceira idade.
    Costa (2004) cita que o envelhecimento está associado a uma variedade de limitações físicas e psicológicas, em conseqüência disso torna-se difícil para estes indivíduos desempenharem certas ações, tornando-os incapacitados para a realização de atividades físicas e prejudicando sua qualidade de vida.
    Para Aquine et al. (2002), muitas modificações ocorrem com o envelhecimento fazendo com que o organismo funcione de maneira diferenciada, o corpo torna-se menos flexível, os movimentos são mais lentos com a perda da agilidade, as articulações perdem mobilidade e elasticidade, os ossos ficam mais fracos, ocorre uma deterioração do aparelho bronco-pulmonar, com comprometimento de todo o sistema respiratório, o aparelho cardiovascular também diminui sua capacidade, causando várias alterações fazendo com que o individuo se sinta mais limitado.
    O nosso papel como profissional de Educação Física é intervir nesse processo de envelhecimento, contribuindo com a prescrição de uma atividade física sadia e segura, fazendo com que os idosos envelheçam de maneira mais saudável, tornando-os menos dependentes, retardando o envelhecimento, possibilitando-lhes uma melhora na sua qualidade de vida.
    Para que essa possibilidade de uma melhor qualidade de vida aconteça, podemos mencionar o grande número de estudos e pesquisas que apontam os inúmeros benefícios da prática de atividade física regular. Dentre as mais variadas opções dessa prática, podemos sugerir a musculação.
A prática da Musculação
    Podemos dizer que musculação é o termo mais usado para designar o treinamento com pesos, sendo assim, a musculação não pode ser caracterizada como uma modalidade esportiva, mas sim como uma forma de treinamento.
    A musculação, segundo Cossenza (1995), é algo tão antigo quanto os relatos de civilização humana, há muitos séculos que o homem já faz exercícios com pesos progressivos como forma de fortalecer os músculos e conseqüentemente adquirir maior força, como forma de sobrevivência, pois o sucesso na caça e a defesa das terras não eram obtidos pelos mais fracos.
    Já Bittencourt (1986) relata os métodos de treinamento utilizados por Milos de Crotona na época de 500 a 580 a.C.. Milos era um atleta Olímpico de lutas e utilizava o mesmo método utilizado nos dias de hoje, o de evolução progressiva de carga, sendo que este carregava um bezerro nas costas para aumentar os níveis de força de membros inferiores, e sua força aumentava na mesma proporção do aumento de peso do bezerro.
    A musculação, de acordo com Santarém (1999) ocupa um lugar de destaque entre os métodos de treinamentos físicos mais populares existentes em todo o mundo.
    A musculação é uma atividade que consiste em trabalhar a musculatura corporal, realizando exercícios contra uma resistência que pode ser empregada das mais variadas formas, como uma carga num halter ou em uma barra longa, em um aparelho com baterias de placas, tensores elásticos, aparelhos de ar comprimido, ou simplesmente contra a força da gravidade. (PINTO et al, 2008)
    Godoy (1994) citado por Viana (2002) cita que a musculação é uma atividade física desenvolvida através de exercícios analíticos, que utilizam a resistência progressiva fornecida por recursos materiais, como a dos halteres, barras, anilhas, aglomerados, módulos, extensores, peças lastradas, ou até mesmo o próprio corpo.
    Bittencourt (1986) ainda salienta que a musculação terapêutica atua como um trabalho de peso que visa o fortalecimento músculo - articular, após toda e qualquer intervenção cirúrgica nessas estruturas corporais, auxiliando o fortalecimento muscular durante o período de imobilização articular através de contrações isométricas que irão evitar que se acentuem as atrofias musculares e, como conseqüência possibilitem uma melhoria mais acelerada das lesões.
    Devido ao histórico da musculação pode-se observar que, quando ela começou a ser praticada e até mesmo no decorrer de sua historia, essas práticas eram meramente para o ganho de força e massa e hoje esses mesmos objetivos são alcançados, só que de forma diferenciada e adaptada para os idosos.
A prática da Musculação e o idoso
    Observando o crescimento expressivo da população idosa, conciliando com o acesso a informação, é perceptível um aumento de idosos na procura de exercícios como a musculação.
    Estudos da Universidade de Stanford (EUA, 2005), de acordo com Mota et al. (2002) comprovam que a musculação para idosos, praticados algumas vezes por semana é ideal para ganhar massa muscular e melhorar o equilíbrio corporal. Os estudos relatam que quando os idosos mantêm uma rotina de treinamento adequado e regular, conseguem adquirir ótimos resultados para saúde e que, mesmo os indivíduos mais fracos, podem adquirir melhoria com a musculação.
    Segundo Santarém (1999), os chamados exercícios resistidos, ou exercício de contra-resistência, geralmente são realizados com pesos, embora existam outras formas de oferecer resistência à contração muscular.
    Musculação é o termo mais utilizado para designar o treinamento com peso, fazendo referência ao seu efeito mais evidente, que é o aumento da massa muscular. Assim, musculação não é uma modalidade esportiva, mas uma forma de treinamento físico. (MOTA et al., 2002)
    Do ponto de vista funcional, os exercícios com pesos, desenvolvem importantes qualidades de aptidão, constituindo uma das mais completas formas de preparação física. Uma das características mais marcantes dos exercícios com peso é a facilidade com que podem ser adaptados à condição física individual, possibilitando até mesmo o treinamento de pessoas extremamente debilitadas. Pela ausência de movimentos rápidos e desacelerações, os exercícios com pesos apresentam também baixos risco de lesões traumáticas.
    Segundo Launstein (2006), musculação tem por objetivo aumentar a massa muscular, a densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado a força, melhorando a condição funcional do aluno, fazendo com que ele realize os esforços da vida diária com mais segurança, disposição e facilidade. Além disso, a incidência de lesões durante a aula é muito reduzida, em função da ausência de choques entre as pessoas, de movimentos violentos e mínimos riscos de quedas.
    Nahas (2003) ressalta que, dentre os benefícios que a musculação pode trazer para essas pessoas, os de maior importância podem ser relacionados em benefícios fisiológicos, o controle dos níveis de glicose, maior capacidade aeróbia, melhoria da flexibilidade e equilíbrio; benefícios psicológicos proporcionando relaxamento, redução na ansiedade, melhoria na saúde e diminuição do risco de depressão; os benefícios sociais possibilitando indivíduos mais seguros, maior integração com a comunidade, além de funções sociais preservadas; e os benefícios relacionados aos aspectos de saúde como postura, locomoção, mobilidade, circulação periférica, visando melhorar a qualidade de vida dos idosos e torná-los indivíduos mais ativos.
    Verifica-se, portanto que a velhice, além de alterações biológicas, traz mudanças psicológicas e sociais que contribuem para o relacionamento do idoso consigo mesmo, com a família, amigos e a sociedade.
    Nadeau e Peronnet (1985) reforçam os benefícios que a prática de exercícios físicos traz na terceira idade, informando que eles possibilitam o aumento da massa muscular, reduzem o percentual de gordura corporal, aumentando a força do indivíduo, facilitando a sua locomoção, mantêm a pressão sanguínea e a freqüência cardíaca dentro de padrões aceitáveis para a idade, dificultando o acúmulo de colesterol no sangue, entre outros.
    A musculação faz com que o indivíduo tenha mais força, devido ao aumento da massa muscular evitando quedas que, segundo Fiatarone apud Work (1991) dos indivíduos acima de 65 anos, 40% caem pelo menos uma vez por ano, podendo ocorrer lesões, principalmente fraturas que reduzem a mobilidade articular. Em conseqüência, ocorre uma sucessão de fatos tais como medo de executar movimentos novamente, sedentarismo e doenças, acentuados também pela má nutrição.
Conclusão
    De acordo com os diversos referenciais consultados, constata-se a eficácia gradual de um programa de treinamento resistido para indivíduos idosos.
    A importância da prática da musculação é evidente na vida do idoso, permitindo melhor desempenho físico, tornando-os menos suscetíveis às fraturas ósseas que geralmente acompanham a melhor idade. Essa prática também possibilita retardar / amenizar as doenças crônicas degenerativas, tão comuns nesta fase da vida.
    Com o passar dos anos a força diminui cada vez mais e, se o indivíduo não se exercitar tenderá a ter maior comprometimento nas suas ações diárias. A força é um fator importante para as capacidades funcionais como: subir e descer uma escada, sentar numa cadeira entre outras coisas, logo é importante mantê-la por meio da prática de atividades físicas regulares, como a musculação, pois ela é vital para a saúde tanto física como mental contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
    Cabe ressaltar que essa prática só trará bons resultados se for planejada e ministrada por profissionais de Educação Física, devidamente habilitados, e que tenham conhecimentos específicos na área, a fim de suprir as necessidades almejadas pelos idosos.
Referências bibliográficas
  • AQUINE, Silvie Nascimento et al. Atividades Físicas e Culturais para 3ª idade. Revista Mineira de Educação Física, Universidade Federal de Viçosa – departamento de educação física, vol. 10, 2002.
  • BITTENCOURT, Nelson. Musculação: Uma abordagem metodológica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.
  • CAMARANO, Ana Amélia. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Cap. 6, p. 8.
  • COSSENZA, Magill. R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgar Blucher, 1995.
  • COSTA, A.J.S., Musculação e qualidade de vida. In Revista Virtual EFArtigos. Vol. 02, nº 03, Natal, 2004.
  • LAUENSTEIN, Helena S. Musculação para idosos, 2006. Disponível em www.sescrs.com/cre/maturidade/artigohelena2.htm; Acesso em 25 de abril de 2010.
  • MAZO, Giovana Zarpelon; LOPES, Marize Amorin; BENEDETTI, Tânia Bertoldo. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001.
  • MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade: uma abordagem sistêmica. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
  • MOTA, M.; LAMONIER, J.A.; GUERRA, R.; AMERICO, J.; HENRIQUE, P. Musculação e Ginástica Laboral na Melhoria da Saúde e Qualidade de Vida. Pós-Graduação em Musculação e Treinamento de Força - Universidade Gama Filho. Revista Digital Vida e Saúde, Brasília, Distrito Federal. Volume 1, nº 3, ano 2002.
  • NADEAU, M. & PÉRONNET, F. Fisiologia aplicada na atividade física. São Paulo: Manole. 1985.
  • NAHAS, V. M. Atividades físicas, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3ª ed. Londrina: Midiograf, 2003.
  • OKUMA, Silene Sumire. Cuidados com o corpo: um modelo pedagógico de Educação Física para idosos. In FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Lígia; NERI, Anita Liberalesso; CANÇADO, Flávio Aluízio Xavier. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
  • PAPALÉO NETTO, Matheus; A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. In: FERRARI; Maria Auxiliadora Cursino. Lazer e ocupação de tempo livre na terceira idade. São Paulo: Atheneu, 2005. p 99 – 105
  • PINTO, M.V.M. et al. Os benefícios proporcionados aos idosos  com a prática regular de musculação. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, n° 125, Outubro, 2008. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd125/os-beneficios-proporcionados-aos-idosos-com-a-pratica-regular-de-musculacao.htm
  • SANTARÉM, J.M. O exercício. São Paulo. Editora Atheneu, 1999.
  • VIANNA, Jéferson Macedo. Musculação conceitos, 2002. Saúde em movimento, 2003.
  • WORK, Janis. O treinamento da força. Rio de Janeiro: Sprint, 1991.



sábado, 30 de março de 2013






A trembolona é muito semelhante ao popular esteróide nandrolona, pois ambas são esteróides 19-nor, o que significa que uma molécula de testosterona foi alterada na 19ª posição para nos dar um novo composto. Diferentemente da nandrolona, porém, a trembolona é uma excelente droga para ganho de massa magra, com a maioria dos ganhos sendo fibra muscular, com o mínimo de retenção de água (1). Tem um inacreditável efeito anabólico (construção muscular), com pontuação de 500. Quando comparada à testosterona, que por si só já é um poderoso construtor muscular e tem uma pontuação de 100, você pode começar a entender o potencial de construção muscular da trembolona. O que torna a trembolona tão anabólica? Muitos fatores entram em jogo. A trembolona aumenta o nível do hormônio IGF -1 no tecido muscular (2). E, é de notar além de dobrar os níveis de IGF -1 no músculo, também faz com que as células satélites (células que reparar danos musculares), fiquem mais sensíveis ao IGF -1 e a outros fatores de crescimento (3). A quantidade de DNA por célula muscular também pode ser significativamente aumentada (3).

Trembolona também tem uma afinidade muito forte com o receptor androgênico (AR), ligando-se muito mais fortemente do que a testosterona (4). Isto é importante, porque quanto mais forte um esteróide se liga ao receptor androgênico, melhor ele trabalha ativando os mecanismos do AR para crescimento muscular. Há também fortes elementos comprovativos de que compostos que se ligam muito bem ao receptor androgênico também ajuda em perda de gordura. Pense nos receptores como cadeados e nos diferentes andrógenos como chaves, onde algumas chaves abrem os cadeados melhor e mais facilmente do que outras. Isto não quer dizer que a afinidade com o AR é a palavra final sobre a eficácia de um esteróide. O Hemogenin não tem qualquer caráter vinculativo mensurável para o Receptor Androgênico? E todos nós sabemos como o Hemogenin é potente na construção muscular.

A trembolona aumenta a retenção de nitrogênio no tecido muscular (5). A retenção de nitrogênio é um forte indicador de quão anabólica é uma substância. No entanto, os incríveis efeitos de construção muscular da trembolona ainda não param por ai. A trembolona tem a capacidade de se ligar com os receptores dos anti-anabólicos hormônios glicocorticóides (6). Isto também pode ter o efeito de inibir o catabólico hormônio cortisol (7).

Outra característica surpreendente de trembolona que deve ser salientado é a sua capacidade de melhorar a eficiência alimentar e a absorção de minerais em animais (8). Para ajudá-lo a compreender o que isso significa, a eficiência alimentar é uma medição da quantidade de carne que um animal em uma dieta consegue produzir. Quanto mais alimento é necessário para produzir essa mesma quantidade de carne, menor a eficiência. Inversamente, quanto menos comida para produzir a mesma quantidade de carne, maior a eficiência? Animais que receberam trembolona ganharam peso de alta qualidade sem ter sua dieta ajustada, melhorando assim a eficiência alimentar. Encontrar novos compostos que possam melhorar a eficiência alimentar é uma indústria bilionária, e tem gerado muitos avanços nutricionais no fisiculturismo ao longo das últimas décadas (CLA, Whey Protein, e HMB são compostos que vêm à mente como tendo sido introduzidos primeiramente na indústria pecuária. O que isto significa para o atleta que treina pesado? O alimento que você come será melhor utilizado para a construção muscular magra, e as vitaminas e minerais também são melhor absorvidos, o que pode mantê-lo saudável durante o ciclo.

Trembolona também é um hormônio altamente androgênico, quando comparado com a testosterona, que tem um índice de 100; A trembolona tem um espantoso 500. Esteróides altamente androgênicos são apreciados pelos efeitos que têm na força, bem como em alterar a relação estrógeno / andrógeno, reduzindo, assim, a retenção de água sob a pele. Como se o relatório sobre a trembolona já não fosse suficientemente bom, fica melhor ainda; pois a trembolona é extraordinário agente para perda de gordura. Uma razão para isto é o seu poderoso efeito sobre o particionamento de nutrientes (9). É um fato pouco conhecido que os Receptores Androgênicos são encontrados tanto nas células de gordura quanto nas células musculares (10). Os andrógenos agem diretamente sobre o AR em gordura para afetar queima das células de gordura (11). Quanto mais fortemente o andrógeno se liga ao AR, mais lipolítico é o efeito sobre o tecido adiposo (11). Uma vez que alguns esteróides aumentam tanto os números de AR nos músculos quanto na gordura (11, 12), esta queima de gordura seria amplificada com o uso concomitante de outros compostos, como a testosterona.

A trembolona promove a produção de células vermelhas do sangue e aumenta a taxa de reposição de glicogênio, melhorando significativamente a recuperação (13). Como quase todos os esteróides, os efeitos desta droga são dose dependentes, com dosagens mais altas tendo maior impacto sobre a composição corporal e força. Alterações de humor são um efeito colateral notório da trembolona (15), os andrógenos aumentam as substâncias químicas no cérebro que promovem o comportamento agressivo (16), o que pode ser benéfico para alguns atletas que desejam melhorar a velocidade e a potência.

A estrutura química da trembolona a torna resistente à enzima aromatase (que faz a conversão para estrógeno), assim, absolutamente nenhuma porcentagem de trembolona irá se converter ao estrogênio. A administração da trembolona não irá promover efeitos colaterais referentes ao estrogênio, tais como o crescimento tecido mamário em homens (ginecomastia) ganhos de gordura e retenção de água. A trembolona também é resistente à enzima 5alfa-redutase. Esta enzima reduz alguns esteróides a uma forma mais androgênica. No caso da trembolona, no entanto, isto não importa. A trembolona possui um índice androgênico de 500, o que pode facilmente causar efeitos colaterais adversos em qualquer pessoa propensa a perda de cabelo, alargamento da próstata, pele oleosa e acne. Infelizmente, os possíveis efeitos colaterais não terminam ai. Trembolona é também uma progestina: se liga ao receptor do hormônio sexual feminino progesterona (com cerca de 60% da força da progesterona) (17). Em usuários com predisposição, isto pode levar a inchaço e crescimento da mama e o pior, a trembolona ativa (17beta-trembolona) tem uma afinidade com os receptores de progesterona (PGR), que são efetivamente superiores à própria progesterona (18).

Porém, não há necessidade de pânico, antiestrogênicos ou letrozol podem reduzir os níveis de progesterona e combater qualquer colateral progestênico. No uso de um 19-nor como a trembolona, a prolactina aumenta também? Bromocriptina ou Cabergolina são frequentemente recomendados para manter estes níveis mais baixos (20). Atrofia testicular (encolhimento das bolas) também pode ocorrer; usar HCG intermitentemente ao longo de um ciclo pode impedir isso (21). É também sensato para usuários de trembolona acompanhar de perto os seus níveis colesterol, bem como função renal e hepática, pois a ?trem? tem o potencial de afetar negativamente a todas essas funções. Trembolona, sendo uma poderosa progestina, também encerra a produção natural de testosterona, mesmo uma dose relativamente pequena suprime a produção de testosterona por um período prolongado de tempo. Isso pode causar baixa libido e disfunção erétil. É essencial que você sempre combine trembolona com uma boa dose de testosterona.

O éster acetato é um éster de cadeia muito curta anexo à molécula de trembolona. Tem uma vida ativa de 2-3 dias, mas para manter os níveis sanguíneos de trembolona elevados e estáveis, injeções diárias são frequentemente recomendadas. O acetato fornece uma rápida e alta concentração de hormônios, o que é benéfico para aqueles que procuram ganhos rápidos, juntamente com um rápido fim dos efeitos colaterais quando descontinuado seu uso.

Agora que as propriedades de trembolona acetato estão explicadas podemos compreender melhor a forma de utilizá-la, a fim de maximizar as suas vantagens. Evidências sugerem que trembolona quando usada com estrógeno promove maior ganho de peso que a trembolona sozinha (22), agora eu não estou lhe dizendo para ir tomar algum anticoncepcional com trembolona, mas a adição de aromatizantes orais tais como Dianabol e um longo éster de testosterona tais como cipionato ou enantato irão produzir grandes ganhos em um ciclo de ganho de massa. Para um ciclo de cutting, trembolona é a melhor escolha que você tem; o efeito poderoso sobre os nutrientes permite que um usuário restrinja calorias e permaneça em um estado de balanço nitrogenado positivo (lembra o que isso significa?). A redução do cortisol e o efeito vinculativo com o receptor glicocorticóide irão reduzir muito os efeitos catabólicos das duras dietas e quantidades excessivas de cardio? Isso sem mencionar que a própria trembolona queima gordura (devido à sua forte ligação com o AR. Uma boa escolha para um ciclo de definição com ?trem? é o Estanozolol. Ele tem uma baixa afinidade com o AR e assim, irá atuar em seu corpo em formas muito diferentes do que a trembolona. Além disso, o estanozolol é um medicamento à base de DHT e a trembolona é um 19-nor? com uma testosterona de vida curta (propionato) você terá um ciclo de cutting que tira proveito de todas as 3 principais famílias de esteróides anabolizantes (testosterona, 19-nor e DHT), bem como diferentes afinidades com o AR (afinidades de ligação e mecanismos de ação). Ironicamente, apesar da ?trem? ser uma excelente droga de pré-contest, ela diminui os níveis de hormônios da tireóide (23), e isto aumenta a prolactina. Recomenda-se T3 (25mcg/dia) juntamente com a trembolona, afim de evitar elevar sua prolactina.

Além disso, essa droga é uma má escolha para os atletas, que contam com aptidão cardiovascular para jogar. Pelo menos aparentemente, ela reduz a capacidade de atletas manterem elevados níveis de resistência. Infelizmente, isto faz da trembolona uma má escolha para muitos.

Até hoje, a principal fonte de trembolona vem de implantes para o gado a serem convertidos em um composto injetável ou transdérmico, normalmente convertidos por laboratórios undergrounds.

Dosagem Recomendada:

1 ml a cada 2 ou 3 dias.


Trembolona Base + Acetato Ester
Fórmula: C20 H24 O3
Dose efetiva (Masculino): 50-150mg/dia
Dose efetiva (Feminino): Não recomendado
Meia Vida: 2-3 dias
Anabólico / Androgênico: 500/500

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bom esse post é mais voltado para quem planeja competir, como vocês sabem, uma coisa importante em competiçoes é a hora do posedown dos competidores, onde eles mostram seus musculos em poses para os juizes avaliarem melhor, cada federação tem umas poses que são obrigatórias para todos os competidores, fora isso ainda tem um tempo onde cada um faz sua apresentação individual com as poses que quiserem, como por exemplo,  o grande Kai Greene, que pra mim inova bastante nas suas poses e é um dos melhores nisso, pois bem, vim trazer para vocês as poses obrigatorias da CBCM que é a Confederação Brasileira de culturismo e musculação, fora essas tem outras federações do tipo, onde depois irei explicar um pouco de cada uma.

Então pra começar vou mostrar uma foto de todas as poses obrigatorias para a CBCM e seus respectivos nomes:

Bíceps duplo frontalmente:



Expansão de Dorsais Frontalmente:



















Peitoral Lateralmente



Bíceps Duplo Posteriormente



 Expansão de Dorsais Posteriormente                 
 Tríceps Lateral

 

Abdominais e Coxa

 


Pois é galera, essas são as poses obrigatorias na CBCM, espero que gostem do post, lembrando que a individual você faz qual achar melhor e isso precisa de treino também antes da competição, pois é nas poses que você pode ganhar um campeonato. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ARTROSE


A Artrose é um problema ocasionado pela perda da cartilagem.




A artrose, também chamada de osteoartrite, osteoartrose ou artrite degenerativa, é uma artrite que ocorre por degeneração das cartilagens das articulações. A cartilagem é um tecido que serve como "almofada" ou "amortecedor" entre dois ossos.

A artrose, é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem epifisial causando deterioração da mesma. Segundo especialistas:


"A artrose é um processo degenerativo de desgaste da cartilagem, que afeta sobre tudo as articulações que suportam peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por exemplo as cadeiras, os joelhos ou os pés", destaca a Dra. Diana Dubinsky, médica reumatologista do Centro Antirreumático do Hospital de Clínicas, de Buenos Aires.


Dos mais de 100 tipos de artrite conhecidos, a artrose ou osteoartrose é o mais comum. Ela pode acometer qualquer articulação que tenha cartilagem, porém, na maioria dos casos a doença ataca as articulações das mãos, joelho, quadril e coluna. A artrose ou osteoartrose pode acometer uma ou várias articulações ao mesmo tempo.


A degeneração da cartilagem na artrose ocorre geralmente pelo envelhecimento da mesma. Podemos dizer que ela vai "gastando" ao longo dos anos, até o momento que os ossos passam a entrar em contato direto um com outro, fazendo com que o atrito dos movimentos também leve a lesão destes. Este processo de destruição da cartilagem, e posteriormente dos ossos, causa incapacitação da articulação afetada uma vez que qualquer movimento torna-se muito doloroso.
 


Além da idade, outros fatores contribuem para o aparecimento das artroses como a genética, obesidade, diabetes, hipotireoidismo, entre outras causas. Todas as causas de artrite citadas anteriormente também podem acelerar a destruição das cartilagens, podendo causar artrose precocemente. Outro fator importante são os traumas nas articulações. A artrose é uma doença progressiva e sem cura; quanto mais insultos sofrerem as articulações ao longo da vida, mais cedo ela se manifesta. Uma vez destruída, a cartilagem não se regenera. 
Bom artrite e artrose muitas vezes são vistas como uma doença só, então esse post vou tentar explicar um pouco a diferença entre essas duas doenças, espero que vocês consigam entender melhor.

Mas antes, é necessária uma rápida explicação do que são as articulações, já que esta é a estrutura comprometida em ambas condições.

A articulação é a região onde há conexão de dois ou mais ossos distintos. Exemplos: joelhos, cotovelo, punhos, tornozelo, ombros.

As articulações ao longo do corpo não são todas iguais. Algumas articulações são conectadas por um tecido fibroso, que cola um osso ao outro, tornando-os imóveis, como no caso dos ossos do crânio; outras são ligadas por cartilagens e permitem uma pequena mobilidade como os discos vertebrais que unem as vértebras da coluna.

Existem ainda as articulações móveis, que normalmente são ligadas por uma cartilagem e uma bolsa cheia de líquido (líquido sinovial) permitindo amplo movimento dos ossos com mínimo atrito entre eles, como é o caso do joelho, cotovelo, ombros, etc.

ARTRITE

Artrite é uma doença reumática que afeta milhões de pessoas. 


A artrite é um processo inflamatório que se manifesta nas articulações, tendo como conseqüência, alguns sinais e sintomas (inchaço nas articulações, rigidez, dor) decorrentes de lesões articulares.

A palavra artrite significa literalmente inflamação da articulação, mas freqüentemente é utilizada para se referir a um grupo de mais de 100 doenças reumáticas que podem causar dor, enrijecimento e edema das articulações. Estas doenças podem afetar não somente as articulações mas também outras partes do corpo, incluindo estruturas tão importantes como músculos, tendões, ossos, ligamentos e diversos órgãos internos.

A artrite apresenta diferentes fatores desencadeantes (causas). Dependendo de sua forma de manifestação, ela poderá ser classificada como Artrite Degenerativa, Artrite Gotosa, Artrite Piogênica Aguda, Artrite Psoriáca ou Artrite Reumatóide (a mais comum).

Artrite Reumatóide é uma doença comum e a prevalência pode chegar a 1,5% da população em algumas regiões. É mais freqüente em mulheres e costuma iniciar-se entre 30 e 50 anos de idade, mas compromete também homens e crianças.

Para que se desenvolva a doença, são necessárias algumas combinações de defeitos genéticos e a presença de um ou mais estímulos externos, o que faz com que a incidência em familiares de pacientes com Artrite Reumatóide (AR) não seja grande.

A dor da artrite decorre de diferentes fatores, dentre eles: inflamação da membrana sinovial, dos tendões, dos ligamentos, das fibras musculares, e fadiga. A combinação destes fatores contribui para a intensidade da dor.

A intensidade da dor na artrite varia grandemente de indivíduo para indivíduo. Cada pessoa possui um limiar diferente para a dor, o que depende de aspectos físicos e emocionais – depressão, ansiedade, e até mesmo hipersensibilidade nos locais afetados pela artrite.

Tipos de Artrite:
A Artrite Degenerativa é uma doença crônica. Um de seus principais sintomas é dor ao movimentar-se. Esta forma da doença degenera a cartilagem articular e causa hipertrofia nos ossos. As articulações mais acometidas por esta doença são as do joelho, coluna espinhal e as articulações coxofemorais.

A Artrite Gotosa é uma outra forma de manifestação da artrite, acometendo, principalmente, o sexo masculino. Ela é uma inflamação causada por microcristais minerais de urato. Ela se manifesta principalmente no dedo e dorso do pé, tornozelos, joelhos e cotovelos. Entre seus sintomas pode haver febre e limitação de movimentos por causa da dor.

A Artrite Piogênica Aguda afeta principalmente as articulações dos ombros, joelhos e coxofemorais. As menos acometidas por este tipo de artrite são as articulações dos tornozelos, cotovelos e punhos.

A Artrite Psoríaca possui esta definição em decorrência da doença de pele denominada psoríase. Assim sendo, a articulação pode ser seriamente prejudicada por esta doença.

A Artrite Reumatóide é uma doença auto-imune, ou seja, o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos, neste caso, o alvo será sua própria cartilagem e revestimento articular. Esta doença causa inflamação e vermelhidão da articulação acometida, além de inchaço, dor, calor e perda da função.






 


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013





Tendinite do punho:

O que é:

A tendinite no punho (pulso) é uma doença inflamatória que afeta os tendões dos músculos do antebraço que gera sintomas como dor localizada no punho que agrava-se ao realizar movimentos de rotação com as mãos. Esta não é uma emergência médica mas também requer tratamento para evitar a complicação do quadro e evitar a cirurgia.

A tendinite no punho também pode ser chamada de tendinite de Quervain.

Sintomas da tendinite no punho

Os sintomas da tendinite no punho são:

Dor localizada no punho;
Dor no punho que piora ao realizar movimentos com as mãos;
Pode haver fraqueza nas mãos como a dificuldade em segura um copo.

Diagnóstico da tendinite no punho

O diagnóstico da tendinite no punho é feito pelo médico após observar a região e ouvir a história clínica do indivíduo. O fisioterapeuta também é capaz de fazer o diagnóstico da tendinite ao realizar testes específicos e ouvir a história clínica do indivíduo. Os exames de imagem não são estritamente necessários mas podem ser úteis para verificar se já houve calcificação do tendão e qual a gravidade da lesão.

Causas da tendinite no punho

A tendinite no punho pode ser causada pelo uso excessivo das mãos e dos braços com movimentos repetitivos, como por exemplo escrever muito, costurar, fazer musculação ou tocar um instrumento, por exemplo. Mas ela também pode ocorrer ao haver um grande esforço da musculatura envolvida, como por exemplo segurar algo muito pesado somente com uma mão.

Tratamento para tendinite no punho

O tratamento para a tendinite no punho é feito através da toma de analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. O anti-inflamatório pode ser em forma de comprimido ou em forma de bálsamo para passar na região do punho afetado e devem ser utilizados pelo tempo determinado pelo médico. Um bom exemplo de remédio para tratar a tendinte é  Cataflan.

O tratamento fisioterapêutico para a tendinite no punho pode ser feito com a utilização de aparelhos de eletroterapia, termoterapia e através de exercícios que venham aumentar a mobilidade e a força dos músculos enfraquecidos.

Tratamento caseiro para tendinite no punho

Um ótimo tratamento caseiro para a tendinite no punho é colocar uma bolsa de gelo no punho por 20 minutos diariamente, 2 vezes por dia. Mas para proteger a pele contra queimaduras deve-se envolver a bolsa de gelo (ou um pacotes de legumes congelados) em duas folhas de papel de cozinha.

Após este período a região ficará anestesiada e será mais fácil realizar o seguinte alongamento:

Esticar o braço com a palma da mão voltada para cima e com a ajuda da outra mão esticar os dedos para trás a fim de manter a palma da mão bem esticada. Mantenha o braço nesta posição durante cerca de 1 minuto e descanse por 30 segundos e então repita o exercício.

Este simples exercício irá aumentar a flexibilidade dos músculos, do tendão e melhorar a oxigenação nas estruturas afetadas, trazendo alívio dos sintomas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013



São clássicas as cenas do jogador de futebol, que pega a bola, sai em disparada rumo ao gol, quase certo, e de repente cai, contorcendo-se de dor nos músculos da perna.

Câimbras podem acontecer quando menos se espera. De repente, a pessoa sente uma dor intensa provocada por contrações involuntárias de um ou mais músculos, repentinas e prolongadas. As contrações usualmente se instalam nos membros inferiores e ocorrem em espasmos, tornando visíveis os músculos e tendões contraídos.

Causas

Em geral, as câimbras musculares são causadas pela prática de esportes ou por determinadas atividades profissionais. Já as câimbras noturnas na perna, muitas vezes não têm causa aparente, mas sugerem a associação com algumas doenças sistêmicas.

Entre as causas mais comuns das câimbras, é válido citar:

1) Uso exagerado da musculatura
São as câimbras típicas dos atletas que praticam exercícios que sobrecarregam determinados músculos. No entanto, elas podem ocorrer, também, nas mãos, nos braços e no pescoço como resultado de atividades como escrever, digitar ou trabalhar com ferramentas na mesma posição durante muito tempo.

2) Desidratação
A água facilita as contrações e o relaxamento das fibras musculares e dos tendões. A falta dela deixa-os mais sujeitos a espasmos.

3) Baixas temperaturas
O frio faz com que a musculatura fique mais tensa e contraída, o que facilita a ocorrência de espasmos das fibras musculares.

4) Má circulação
Nos mais velhos, o estreitamento das artérias que irrigam os membros inferiores causado por placas de aterosclerose pode provocar câimbras, quando a musculatura é solicitada com mais intensidade.

5) Compressão de raízes nervosas
Artroses e perda de elasticidade dos discos que ficam entre as vértebras da coluna lombar podem comprimir os nervos, que saem para inervar os membros inferiores, e provocar dor. Essa dor fica mais forte à medida que a pessoa anda e pode adquirir as características típicas das câimbras. No entanto, ela melhora quando a coluna fica ligeiramente flexionada para frente, por exemplo, na posição que a pessoa assume ao empurrar o carrinho do supermercado.

6) Carência de sais minerais
Falta de potássio, cálcio ou magnésio na dieta alimentar pode estar por trás de quadros de câimbras frequentes. Pessoas hipertensas que tomam diuréticos geralmente perdem potássio.

7) Outras causas
Portadores de diabetes, anemia, insuficiência renal, doenças da tireoide, degenerações neurológicas, desequilíbrios hormonais e mulheres grávidas estão mais sujeitos a desenvolver episódios dolorosos de câimbras.

Prevenção

Câimbras não têm cura, mas alguns cuidados simples podem prevenir a repetição das crises:

1) Boa hidratação
Tome bastante líquido durante o dia, especialmente antes de praticar exercícios vigorosos. Bem hidratados, os músculos se contraem e relaxam com mais facilidade.

2) Exercícios de alongamento
O alongamento deve ser feito antes e depois de qualquer exercício mais prolongado. Se as câimbras ocorrerem mais à noite, faça os alongamentos antes de deitar-se.

3) Alimentação balanceada
Inclua frutas e verduras na sua dieta habitual. Esses alimentos são ricos em vitaminas e sais minerais, nutrientes importantes para o funcionamento não só dos músculos, mas de todo o organismo.

Tratamento 

Na maioria das vezes, os episódios dolorosos são ocasionais, duram menos de um minuto e desaparecem espontaneamente. Analgésicos e anti-inflamatórios não têm utilidade nenhuma no tratamento das câimbras. No entanto, nas crises, algumas medidas simples podem representar a melhor forma de tratamento.

1) Alongamento e massagem
Alongar o músculo em espasmo e massagear a área afetada com movimentos circulares são técnicas fundamentais para promover o relaxamento da musculatura e alívio da dor.
Quando as câimbras se manifestam nas pernas, a pessoa deve ficar em pé e colocar o peso sobre a perna acometida, dobrando o joelho para estirar os músculos da batata da perna. Se não conseguir ficar em pé, deve sentar-se, e  sticar a perna e puxar os pés para trás com as mãos.

2) Aplicação de calor no local
O aumento da temperatura favorece o relaxamento dos músculos.

Recomendações

* Não desanime. Os exercícios de alongamento levam tempo para produzir os efeitos necessários para prevenção e controle dos episódios de câimbras;

* Converse com seu médico a respeito da recorrência dos episódios se você faz hemodiálise ou toma remédios contra a hipertensão;

* Repouse um pouco e não force a musculatura afetada pelos episódios dolorosos;

* Lembre que a banana é um alimento rico não só em potássio, mas tambémem carboidratos. Alémdisso, não está provado que ela seja altamente eficaz para prevenir os episódios de câimbras.