O que é metabolismo: Praticantes de musculação com certeza já deve ter ouvido falar essa palavra várias vezes, porém alguns ainda não devem saber o que realmente significa e sua importância para nós praticantes da musculação. Metabolismo é o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. Dividindo-se em anabolismo e catabolismo.
Anabolismo: É a síntese de compostos grandes a partir de unidades pequenas (Por exemplo, a formação de proteínas a partir dos aminoácidos). Em geral essas reações são endergônicas, ou seja precisam de energia.
Catabolismo: É a degradação de compostos grandes em unidades pequenas (Por exemplo, a quebra de proteínas em suas unidades estruturais, que são os aminoácidos). Em geral essas reações são exergônicas, ou seja, são reações que liberam energia.
Como podemos ver, o resultado de quase todos os processos é basicamente a degradação e/ou diminuição de algo. E é justamente por esse motivo que todo atleta que se preze tem pânico ao ouvir a palavra catabolismo. Basicamente, isto significa que suas vias estarão em degradação inapropriada, fazendo-o perder massa muscular e consequentemente rendimento, aparência física e outros, como queda metabólica basal.
E é por isso que o anabolismo é tão importante aos atletas, pois, simplesmente é através do metabolismo anabólico que conseguimos construir um bom corpo.
O corpo humano é uma grande máquina que requer períodos com processos anabólicos e outros, com processos catabólicos.
Isso basicamente é necessário para que o corpo possa funcionar! Porém, é
justamente o equilíbrio que os farão convenientes para cada um dos
objetivos, enfocando de forma mais precisa nos melhores aspectos (e mais
convenientes) de cada um deles!
Catabolizar a gordura, significa um
processo de diminuição, ou degradação. Entretanto, dificilmente
conseguimos perder gordura de maneira saudável e proporcionando uma
estética adequada ao corpo sem termos um percentual de massa muscular
considerável. É óbvio que, por exemplo, pessoas que sofrem de
desnutrição severa, possuem percentual de gordura baixo, mas, também de
massa muscular baixo. Mas aí, lembre-se que não estamos falando de
indivíduos saudáveis, ou pelo menos, em condições normais.
A massa muscular pode ser imaginada,
diante a gordura, como uma chama que consome o substrato. Não que a
massa muscular venha por si só destruir moléculas ou adipócitos, mas,
por seu alto gasto energético, ela faz com que, através de sinalizações
hormonais, aconteçam processos intracelulares que desencadeiam um evento
chamado de lipólise, ou seja, a degradação da gordura que, normalmente
será utilizada como energia por diversos tecidos, inclusive o muscular.
Isso quer dizer que, em teoria, quanto maior é a massa muscular do
indivíduo, maior é seu consumo calórico.
Como podemos perceber, o catabolismo e o anabolismo no grosso da palavra, podem caminhar junto e, de fato caminham junto dentro do metabolismo. Mas, obviamente, não podemos achar que eles acontecem simultaneamente em um mesmo tecido, apenas.
Quando pensamos no ganho de massa
muscular, imaginamos que um ambiente anabólico ao corpo é o mais
importante e, de fato ele é. Mas, o grande erro que muitos de nós
cometemos nessa fase é não dar a devida atenção a necessidade de alguns
estímulos catabólicos também. Um deles, por exemplo, é o jejum, um
estado fisiológico de extrema importância para a regulação do corpo.
Estado esse que, normalmente predomina nas horas de sono.
O jejum é importante, pois, ajuda o
sistema gastrointestinal a dar um “rest pause” em suas funções, ajuda a
não sobrecarregá-lo, ajuda a sinalizações e liberações hormonais que
dependem do jejum e que podem ter sérias influências negativas ou
positivas não só no quesito desempenho e estético, mas na saúde também,
dentre outros. O jejum, ou períodos de jejum podem conferir largamente
um menor ganho de gordura no offseason, principalmente por parte de
liberações de insulina contínuos (ou hiperinsulimias).